quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Aquilo que eu era.

Ela existia, ela vivia. Ela era uma menina de sorriso fácil. Ela tinha momentos de felicidade. Ela corria, ela dançava, ela cantava, ela brincava, ela tinha tudo. O tempo passou; ela cresceu; as coisas mudaram. Agora ela é uma menina que tem apenas intervalos de alegria. Ela caminha cantando sua vida com mágoas, decepções, medos, raiva e ódio. Ela carrega um enorme peso em suas costas, e sabe que não irá conseguir carregá-lo por muito tempo. Ela vive com saudade e tristeza. Ela está paralizada pela incerteza e desesperada pela solução.

Hoje ela não vive mais... ela apenas existe.