Eu esperei por tudo isso durante 1 ano e 27 dias. Exatamente isso. Durante esse ano inteiro, eu sofri, eu senti saudade, senti uma dor profunda no lado esquerdo do peito. Mas parace que tudo isso, finalmente, acalmou.
Eu vi você chegando no palco, e eu bem ali na sua frente. Você fazendo aquelas caras e bocas, todo feliz, tocando suas músicas. E eu, mais uma vez, emocionada com o seu sorriso, com o seu jeito... com você. Eu te chamava, mas você não ouvia; eu te cutucava, mas você não atendia. E eu lá, cada vez chorando mais. Mas a sua Luz permanecia, ela estava cada vez mais forte. O engraçado é que, no palco, estava, também, o Filipe, o Conrado, o Daniel e o Diego... mas eu não consiguia olhar pra eles. Você puxou toda a minha atenção o show inteiro, do começo ao fim. Você me tomou por completo.
Na música Inimigo Invisível, você foi lá pro fundo no palco, e molhou todo seu cabelo com um copinho d'água... fiquei só reparando do seu jeito. Você é calmo, carinhoso, cuidadoso e lindo com você mesmo... é impressionante. Bom, depois que vc molhou o cabelo, você parou bem na minha frente, abaixou um pouquinho, feixou os olhos e balançou sua cabeça. Ao som da música, eu me deparei na sua frente, sendo molhada pela água que te molhava. Mais uma vez, eu não aguentei e chorei.
Quando você acabou de tocar a música Cedo ou Tarde, você olhou para mim pela primeira vez no show, abaixou um pouquinho, sorriu daquele jeito que só você sabe, apenas você. Logo, piscou com os olhos, beijou a palheta que foi usada durante a música e me deu. Aquilo foi tudo pra mim. Foi algo tão simples que me fez tão bem. Você nem imagino o quanto, Leandro. Foi algo rápido e simples... Talvez até banal para as outras pessoas. Mas pra mim, foi um momento muito feliz. Foi o momento em que eu desmoronei, com a cabeça deitada no palco, bem na sua frente.
Depois que acabou o show, já na sala de imprensa, eu ficava olhando a porta pela qual você entraria. Eu ficava apenas imaginando o momento que você entrasse. Eu imaginava e logo chorava. Quando você entrou, sorrindo e brincando com os meninos... Ah, meu mundo parou, o tempo parou só para eu admirar sua beleza, seu jeito... para eu ouvir sua voz. Ah, sua voz me acalma, ela me faz bem. Você e os meninos foram dar uma entrevista para um pessoal que estava do meu lado. Bom, eu só sei que nessa hora eu repavara em todos os seus movimentos. Quando você acabou de dar a entrevista, você veio em minha direção, e dos meus olhos caíam lágrimas. Nós nos abraçamos, e meu mundo parou. O mundo parou só para nós dois, só para aqueles segundos.
Leandro: E aí, belezinha? (risos e um abraço)
Eu: Sim, e você?
Leandro: Aham. Mas por que você tá chorando?
Eu: Ah, quase você me mata, menino! Eu te amo. (os meninos deram uma risadinha, e ele também)
Leandro: Eu? Por que? (risadinha linda e um abraço)
Eu chorando.
Leandro: Era você que tava lá no palco, né?
Eu: Aham, era sim!
Aí veio uma mulher idiota e nos separou.
Leandro: Tchau. (abraço rápido)
Eu: Tchau. (chorando)
Bom, eu não consegui tirar nenhuma foto. Nem com você nem com os meninos. Mas posso garantir que as lembranças do teu abraço, do teu sorriso, do teu jeito, da tua voz são melhores que fotos. Quando a saudade aperta, eu olho para a palheta que você me deu e, de certa fora, me sinto ao seu lado... eu sinto o teu abraço. Eu sinto você.
Eu te amo, Leandro Franco da Rocha.
"Nos meu braços eu guardo os teus abraços, só pra te esperar. Vou te esperar..."
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